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16/12/2021

Muito além dos motores: como a Cummins inova em diferentes frentes de negócio

No auge de seus 50 anos no Brasil, a Cummins mantém o pique elevado e segue com o propósito de contribuir para a construção de um futuro promissor para os negócios e a sociedade. Apesar de ter na produção de motores sua principal atividade no Brasil, a companhia diversifica a sua atuação com uma série de frentes de negócio.

A seguir, conheça em quais mercados, além dos motores, a Cummins atua e investe em inovação.

A força da divisão Power Generation

Dedicada aos geradores, a Cummins Power Generation é o segundo maior negócio dentro da rede de distribuição, diz Cora Reis, gerente executiva de vendas da companhia. “O Brasil é o principal mercado em termos de volumes de vendas na América Latina e o país é um dos poucos a contar com uma fábrica de geradores a diesel no mundo”, explica a executiva.

Cora Reis destaca ainda a importância do time de técnicos e de engenheiros brasileiros, responsável, por exemplo, pelo desenvolvimento do projeto QSG12, que foi realizado no Brasil em conjunto com técnicos chineses de maneira remota durante a pandemia, em um desafio inédito.

“A nova linha de geradores é produzida no Brasil e traz uma série de inovações em termos de redução de consumo de combustível e de emissões”, afirma a executiva. “O projeto foi todo desenvolvido pelo time Brasil e envolveu mais de 50 pessoas”, acrescenta.

Outro destaque da Unidade de Negócios Cummins Power Generation é a nova sala de testes, inaugurada no segundo trimestre deste ano, em plena pandemia, e que foi resultado de investimentos de aproximadamente R$ 4 milhões.

Sem parar, mesmo na pandemia

Por falar nisso, vale destacar que a Cummins Brasil não interrompeu suas atividades durante a crise provocada pela Covid-19, limitando-se a reduzir o ritmo de suas operações, de acordo com os critérios sanitários. “Seguimos oferecendo suporte aos clientes, atendendo a demanda do mercado”, explica Cora Reis. “A crise energética está provocando uma demanda maior e, para atender esse mercado, a Cummins está investindo em novos produtos” afirma.

De acordo com a executiva, o setor industrial responde por 20% do aumento da demanda, mas o segmento de data centers vem crescendo muito por causa da ampliação dos negócios dessas empresas no País. Além disso, a empresa trabalha com setores definidos como de “missão crítica”, como hospitais.

“Para se ter ideia, em 2020 a Cummins forneceu 36 mil kVA de potência para segmentos essenciais, como agricultura, concessionárias de energia, hospitais, clínicas e laboratórios, empresas de telecomunicação, data centers e saneamento básico. Neste ano, até meados de outubro, já foram entregues 31 mil kVA, ou seja, no acumulado desde o início da pandemia, já foram entregues pela Cummins cerca de 67 mil kVA de energia”, destaca Cora Reis.

Mas é importante ressaltar que a Cummins não entrega apenas os geradores, e sim toda a solução integrada, incluindo controles, painéis, geradores funcionando em paralelo, monitoramento remoto (diferencial da empresa), etc. Trata-se da única empresa do setor a oferecer a solução completa, conta a executiva.

Peças

Outra unidade de negócios relevante na Cummins Brasil é a dedicada ao pós-vendas, responsável pelas peças e componentes de reposição. Mariana Marcondes, gerente de vendas de peças de reposição da companhia explica que o setor tem crescido exponencialmente – mesmo na pandemia – tanto em vendas quanto na participação de mercado, o que, segundo ela, é um reflexo também de que os clientes estão cada vez mais preocupados com a manutenção correta de seus veículos e equipamentos “principalmente em momentos de crise, como a atual, quando o cliente final opta mais vezes pelo reparo é, por exemplo, do que pela aquisição de um novo”, afirma.

“Quando falamos em peças, estamos falando em itens genuínos, que são vendidos em nossa rede autorizada”, explica Marcondes. “Não podemos deixar de mencionar os itens remanufaturados – termo que só pode ser usado pela própria fabricante, obedecendo rigorosos padrões de qualidade – comercializados sob a marca Cummins ReCon, que remete à ‘Conceito de Remanufatura’ e respondem por 20% das nossas vendas de reposição”, completa.

A divisão de pós-vendas da Cummins Brasil também é responsável pelos turbocompressores Holset (marca comercial da Cummins Turbo Technologies), que oferece cinco tecnologias no mercado nacional. Os turbos de geometria fixa, os de geometria variável, o wastegate, turbina de potência e os sistemas de duplo estágio. Marcondes conta ainda que os turbos Holset equipam não só os motores Cummins, mas também de outras fabricantes como item de fábrica, destacando-se pela qualidade e confiabilidade, que garantem melhor resposta em termos de desempenho e de economia, com menor consumo de combustível.

Mariana Marcondes conta ainda do esforço da companhia em assegurar a disponibilidade de peças durante a pandemia que foi fundamental para apoiar os clientes em campo e para o crescimento em vendas. “A empresa e nossa rede de distribuição investiram muito em inventário”, garante.

“Sabemos que muitos players no mercado tem enfrentado também dificuldades na obtenção de peças e, assim, cuidamos para que tivéssemos disponibilidade garantindo suporte aos nossos clientes, trabalhando não só com a produção local, como também com importação”, revela.

Filtros Fleetguard

Assim como os turbos Holset, a divisão de filtros da Cummins trabalha com uma marca comercial, a Fleetguard, e fornece, inclusive, para outras fabricantes. Leandro Figueiredo Perez, gerente de vendas e de marketing para Brasil, Argentina e Uruguai da Cummins Filtros, explica que a empresa foi criada no Brasil em 1993 como parte da Cummins Motores, mas ganhou independência no ano 2000, quando mudou-se para instalações próprias – também em Guarulhos (SP).

Leandro conta ainda que a Fleetguard trabalha apenas com motores a diesel para veículos pesados nos segmentos On Highway (caminhões e ônibus) e Off Highway (máquinas agrícolas, geradores, equipamentos de mineração, construção, equipamentos específicos, como de perfuração em plataformas etc.).

Dentre as inovações desenvolvidas pela unidade brasileira, o executivo destaca a linha E-Top, que já está disponível no mercado de reposição. “Tratam-se de módulos de combustível de construção plástica e ecológica, que, em conjunto com as mídias StrataPore, formam um grande diferencial dos filtros Fleetguard em relação à concorrência”, explica Leandro. Detalhe: StrataPore e NanoNet são mídias filtrantes exclusivas da Fleetguard, pois são de fabricação própria. “A linha E-top ainda não é exportada, mas quando passar a equipar veículos de fábrica, vai ganhar outros mercados, já que esses modelos serão vendidos para outros países”, acrescenta Leandro.

O nível tecnológico da fábrica brasileira da Fleetguard, assim como de seus profissionais, pode ser atestado pelo fato de a unidade ter atendido outras plantas do mundo durante a pandemia.

“Isso comprovou que nós temos capacidade e condições de entregar produtos com o mesmo nível tecnológico de outras fábricas do grupo ao redor do mundo”, afirma Leandro Figueiredo.

O executivo destaca ainda os cursos Fleetschool oferecidos pela empresa a profissionais do setor, mas que não são restritos a clientes da marca. “Somos especialistas em filtragem e não temos nenhum problema em compartilhar nosso conhecimento com o mercado e até mesmo com alguns concorrentes”, completa.

Sistemas de pós-tratamento

Uma das unidades de negócio que ganhou muita visibilidade nos últimos anos é a CES (Cummins Emissions Solutions ou Sistemas de Pós-Tratamento, como é chamada no Brasil). Daniel Malaman, gerente de vendas da empresa para Brasil, Uruguai, Paraguai e Argentina, explica que, de maneira bastante simples, o sistema de pós-tratamento pode ser definido como “um filtro pós-combustão”, já que, até determinado nível, o controle de emissões pode ser feito apenas com ajustes e calibrações no motor. “A peça conhecida popularmente como silencioso ganhou novas funções, e agora, além de reduzir o ruído, precisa atuar como filtro dos gases emitidos pelo motor”, conta.

É importante destacar que a Cummins Brasil já está pronta para a entrada em vigor da nova fase do programa Proconve, a P8 (cujos limites serão ainda mais restritivos, em conformidade com o Euro VI), prevista para o início de 2023. Para isso, a companhia investiu R$ 170 milhões, com destaque para os novos sistemas U Module e Single Module de pós-tratamento, lançadas recentemente. Além de flexíveis, compactos e de baixo peso (60% menores e 40% mais leves, se comparados aos sistemas que atendem ao mesmo nível de emissões), as novidades têm como grande diferencial a modularidade.

“Esta inovação foi desenvolvida visando a redução do custo e a agilidade de manutenção: as peças podem ser desmontadas separadamente, evitando a reposição ou reparação de todo o sistema em caso de manutenção e falha, proporcionando economia significativa para usuários e frotistas”, garante Daniel Malaman. Para que o lançamento dos novos sistemas fosse possível, a empresa investiu em uma área de 2 mil m², na qual inaugurou a primeira linha de produção dos sistemas de pós-tratamento Euro VI, cuja capacidade de produção é de 9 mil componentes por ano.

Redação AB – 16/12/2021

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