A partir do fim daquela década, a Cummins se tornou uma das principais fornecedoras de motores para a indústria automotiva brasileira.
A empresa ingressou de vez no mercado de motores para veículos pesados em 1986. Na época, os aclamados motores a diesel da Série C atuavam na faixa de 150 a 250 cv e tinham foco em serviços pesados.
A versatilidade do motor foi comprovada pela ampla gama de aplicações e evoluções ao longo dos anos.
“Começamos com 150 cv no mercado de caminhões e atingimos os 310 cv quando a Volkswagen lançou o 18.310 Titan. A evolução chegou a 320 cv, com aplicação em caminhões Ford e VW”, diz Luis Chain Faraj, diretor de Serviços da Cummins Regional e gerente técnico no México, América Central e do Sul.
Em 1989, a empresa lançou a primeira linha desenvolvida para picapes e caminhões leves. Os motores da série B tinham faixa de potência entre 100 e 180 cv, e duas versões: uma de quatro cilindros e 3,9 litros de cilindrada e outra com seis cilindros e 5,9 litros de cilindrada.
Durante os anos 90, a empresa firmou uma parceria com a Ford Caminhões para fornecer os motores para a linha Cargo. Impulsionada pelo acordo, a Cummins lançou o primeiro motor desenvolvido exclusivamente para picapes e caminhões leves.
O Série B tinha quatro cilindros em linha, com variações como o 4BT, cuja aplicação principal se dava em caminhões médios e médios-pesados, como o Ford F-4000. Este propulsor também foi o primeiro da Cummins a ser aplicado em uma picape: duas variações equiparam a Ford F-250 entre 1998 a 2012, chegando a 200 cv.
Parceira de longa data, a International Navistar também utiliza motores Cummins. A empresa produz caminhões no país desde 1998 e começou a vender seus produtos no mercado brasileiro em 2010. Todos os veículos utilizam a linha de motores ISM de 11 litros, que gera até 450 cv.
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